“Caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao caminhar”
– Antonio Machado
A psicanálise me atravessou em 2013, começando meu percurso. Hoje, em São Paulo, atuo como Psicanalista em consultório particular onde recebo todes que desejam iniciar uma análise. Remota, para quem está em qualquer lugar de SP e do mundo, ou presencialmente, na Avenida Paulista.
Graduei em psicologia em 2018. Na graduação, e após ela, experienciei a psicologia organizacional e clínica. Mas, em paralelo, fazendo um percurso-outro. No ambiente acadêmico, participei de projetos de extensão, grupos de estudos e pesquisas em psicanálise. Fora dele, percurso que continuo sustentando, Grupos de Estudos, Cursos livres e Formação Permanente em Instituições de Psicanálise.
No pedaço do percurso chamado graduação, iniciei meus estudos psicanalíticos em atividades extra curriculares, investigando o sofrimento psíquico em bebês, o que me levou a iniciar minha prática clínica com bebês e sujeitos autistas. No entanto, no início da Clínica Escola, na graduação, recebi uma avó que trazia sua neta para atendimento, ambas em um profundo processo de luto. Uma família atravessada pelo HIV/aids. A mãe da menina, filha da avó, faleceu por complicações em decorrência da aids devido ao “abandono”, como escutei na época, do tratamento. Estando informado sobre os avanços no tratamento da infecção, me questionei sobre o Sofrimento Psíquico em torno do diagnóstico positivo para HIV/aids a ponto de levar um sujeito a não se tratar, desenvolver aids e falecer. Desde então, um universo que é atravessado por essa questão se abriu e venho trilhando um percurso de estudo e investigações à luz da Psicanálise em articulação com diversos campos de saber. O percurso de um jovem Psicanalista, em permanente formação, investigando o sofrimento psíquico do diagnóstico positivo para o HIV. Esta investigação tornou possível alguns anos de Escuta Clínica de sujeitos diagnosticados com a infecção e que apostam na escuta psicanalítica. Na cura pela palavra.
Além da pesquisa académica e prática clínica, escrevi para páginas de profissionais que são referência na área e comunicam sobre o tema nas redes, gravei com influenciadores que vivem com HIV/aids e abordam o tema nas redes e desenvolvo projetos que partilho na internet. Nela e fora dela, participo de atividades não acadêmicas e acadêmicas, sempre apontando para a “saúde mental” de pessoas vivendo ou convivendo com HIV ou doentes de aids.
Mantenho minha (de)formação permanente; análise, supervisão e trabalho teórico-clínico pela Orientação que avança em Freud e Lacan e articulando com outros campos de saber.
Nas redes sociais partilho micro fragmentos do meu percurso, projetos que desenvolvo e mantenho interação através do @naamarubet.